Lendas - Oyá Ygbalé/ Iansã do Balé
Iansã é a dona dos ventos e tempestades, em sua essência é a senhora dos movimentos, das ações. Uma guerreira incansável que é inconstante e rápida, não espera nada vir para sua mão, tem gosto de ir buscar seja o que for, aonde quer que esteja. Foi isso que a fez ganhar essa qualidade.
Oyá estava cansada de se ver submissa ao domínio dos orixás masculinos, que eram detentores do poder. Então saiu pelo mundo visitando o reino de cada orixá-homem com a intenção de ter esses poderes também para si.
Ganhou nas matas o domínio do Ofá e Oxóssi lhe ensinou a se disfarçar de Búfalo, ganhando a sua pele e seus chifres. Na Forja aprendeu com Ogum a brandar a espada e a lutar exíminiamente. Com Xangô, sua parte masculina, aprendeu a manipular o fogo e a controlar os relâmpagos. Com Oxaguiã aprendeu a arte do pilão e assim por diante.
Andou o mundo até chegar no reino de Omulú. Lá tentou de tudo, mas o Orixá não se rendia a seus encantos. Se vendo sem alternativas Oyá dançou no vento pelos sete cantos do mundo em homenagem ao senhor da terra, que sequer se comoveu com o ato ousado da iabá.
Omulú já era bem velho, e conhecia o comportamento intempestivo de Iansã, mas se surpreendeu quando percebeu que ela, sem mais artifícios, prostou os joelhos no chão e pediu Agô. Pediu humildemente que Omulú lhe desse alguma sabedoria, e o velho vendo que finalmente ela havia entendido o que ele queria passar lhe entregou o domínio do cemitério e a responsabilidade das almas que lá se encontram.
Com seu Eruexim, instrumento sagrado feito com rabo de cavalo e cobre ou seu ramo de Mariwó, folha do dendezeiro, conduz os espíritos desencarnados para o Orúm ( Céu). Assim como não permite que os Eguns, espíritos, perturbem os vivos.
Ganhou o nome de Oyá Igbalé (cemitério).
Essa qualidade de Iansã, diferente das outras, se veste totalmente de branco ( como sinal de luto pelas almas desencarnadas que comanda).
Oyá estava cansada de se ver submissa ao domínio dos orixás masculinos, que eram detentores do poder. Então saiu pelo mundo visitando o reino de cada orixá-homem com a intenção de ter esses poderes também para si.
Ganhou nas matas o domínio do Ofá e Oxóssi lhe ensinou a se disfarçar de Búfalo, ganhando a sua pele e seus chifres. Na Forja aprendeu com Ogum a brandar a espada e a lutar exíminiamente. Com Xangô, sua parte masculina, aprendeu a manipular o fogo e a controlar os relâmpagos. Com Oxaguiã aprendeu a arte do pilão e assim por diante.
Andou o mundo até chegar no reino de Omulú. Lá tentou de tudo, mas o Orixá não se rendia a seus encantos. Se vendo sem alternativas Oyá dançou no vento pelos sete cantos do mundo em homenagem ao senhor da terra, que sequer se comoveu com o ato ousado da iabá.Omulú já era bem velho, e conhecia o comportamento intempestivo de Iansã, mas se surpreendeu quando percebeu que ela, sem mais artifícios, prostou os joelhos no chão e pediu Agô. Pediu humildemente que Omulú lhe desse alguma sabedoria, e o velho vendo que finalmente ela havia entendido o que ele queria passar lhe entregou o domínio do cemitério e a responsabilidade das almas que lá se encontram.
Com seu Eruexim, instrumento sagrado feito com rabo de cavalo e cobre ou seu ramo de Mariwó, folha do dendezeiro, conduz os espíritos desencarnados para o Orúm ( Céu). Assim como não permite que os Eguns, espíritos, perturbem os vivos.
Ganhou o nome de Oyá Igbalé (cemitério).
Essa qualidade de Iansã, diferente das outras, se veste totalmente de branco ( como sinal de luto pelas almas desencarnadas que comanda).
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